"Este blog tem por Objetivo transmitir a palavra pura e simples de Jesus, que não é pesada e nem cara, e nem instrumento de troca ou de Manipulação e Sim Poder de Deus para os que crêem" "Vinde a mim todos voçes que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" Mt 28:11
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
"Puxa, será mesmo que Jesus ainda faz milagres?"
Em face de testemunhos dos milagres de todos os tipos que escutamos e presenciamos de Jesus, é provável que alguém possa pensar: "Puxa, será mesmo que Jesus ainda faz milagres?", "Será que uma pessoa pode ter a sua vida transformada por intervenção divina?". A Palavra de Deus tem as respostas.
O Evangelho de Mateus relata um episódio em que Cristo, depois de ter morrido e ressuscitado ao terceiro dia, aparece, ressurreto, aos seus seguidores para lhes orientar com relação ao que deveriam fazer a partir de então e lhes revela algo sobre a sua própria missão. Ele lhes mostra o que aconteceu após a sua morte e que significado a cruz teve para ele.
Para muitos a cruz foi um martírio para Jesus, o fim da história de um homem bom, que implantou a filosofia da bondade e do amor e marcou a história da humanidade, mas sofreu as conseqüências de seus atos.
A Bíblia, no entanto, faz uma afirmação contrária. De acordo com o versículo 18 do capítulo 28 do livro de Mateus, Jesus declara que lhe foi dado "todo o poder no céu e na terra” e instrui os seus discípulos, nos dois versículos seguintes, dizendo: "Ide, ensinai as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, porque eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (v. 19, 20).
Por suas palavras, vemos, assim, que a cruz não apenas era a ambição secreta de Jesus, como o meio que lhe possibilitou a conquista de todo o poder espiritual existente. Por meio do sacrifício vicário, quando o seu sangue foi derramado, Jesus comprou o direito de ressuscitar os homens espiritualmente, abençoá-los e transformá-los.
Uma vez que o pecado cava um abismo entre o homem e Deus, Jesus veio para se fazer de ponte, proporcionando àqueles que creem nele um meio de se achegar ao Pai, tendo seus pecados perdoados e sua vida restaurada para uma nova comunhão com ele.
Há algo de muito sério nisso, a tal ponto, que Jesus denomina “novo nascimento” a experiência de um encontro legítimo com ele e os benefícios de sua verdade e libertação. E quando ele afirma que todo o poder lhe foi dado, quer dizer que não existe principado, potestade, entidade, bruxaria, magia, feitiço, encantamento, nada nesta terra que sobreponha o seu poder.
O novo nascimento se dá por meio da fé. Por meio dela você pode ser alcançado, curado e transformado, pois nada é impossível ao que crê. Se você crê em Deus e no sacrifício de Jesus Cristo, portanto, uma fonte inesgotável de poder poderá ser liberada para a sua vida. E você poderá ver, com os seus próprios olhos, o milagre acontecer.
Em Cristo,
Ap. Rina
O Evangelho de Mateus relata um episódio em que Cristo, depois de ter morrido e ressuscitado ao terceiro dia, aparece, ressurreto, aos seus seguidores para lhes orientar com relação ao que deveriam fazer a partir de então e lhes revela algo sobre a sua própria missão. Ele lhes mostra o que aconteceu após a sua morte e que significado a cruz teve para ele.
Para muitos a cruz foi um martírio para Jesus, o fim da história de um homem bom, que implantou a filosofia da bondade e do amor e marcou a história da humanidade, mas sofreu as conseqüências de seus atos.
A Bíblia, no entanto, faz uma afirmação contrária. De acordo com o versículo 18 do capítulo 28 do livro de Mateus, Jesus declara que lhe foi dado "todo o poder no céu e na terra” e instrui os seus discípulos, nos dois versículos seguintes, dizendo: "Ide, ensinai as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, porque eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (v. 19, 20).
Por suas palavras, vemos, assim, que a cruz não apenas era a ambição secreta de Jesus, como o meio que lhe possibilitou a conquista de todo o poder espiritual existente. Por meio do sacrifício vicário, quando o seu sangue foi derramado, Jesus comprou o direito de ressuscitar os homens espiritualmente, abençoá-los e transformá-los.
Uma vez que o pecado cava um abismo entre o homem e Deus, Jesus veio para se fazer de ponte, proporcionando àqueles que creem nele um meio de se achegar ao Pai, tendo seus pecados perdoados e sua vida restaurada para uma nova comunhão com ele.
Há algo de muito sério nisso, a tal ponto, que Jesus denomina “novo nascimento” a experiência de um encontro legítimo com ele e os benefícios de sua verdade e libertação. E quando ele afirma que todo o poder lhe foi dado, quer dizer que não existe principado, potestade, entidade, bruxaria, magia, feitiço, encantamento, nada nesta terra que sobreponha o seu poder.
O novo nascimento se dá por meio da fé. Por meio dela você pode ser alcançado, curado e transformado, pois nada é impossível ao que crê. Se você crê em Deus e no sacrifício de Jesus Cristo, portanto, uma fonte inesgotável de poder poderá ser liberada para a sua vida. E você poderá ver, com os seus próprios olhos, o milagre acontecer.
Em Cristo,
Ap. Rina
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Os Caçadores de Unção!
Por Neto Curvina
Existe no meio evangélico um fenômeno interessante: São os 'caçadores de unção'. É fácil identificá-los. Estão sempre "Em Busca da Oração Perdida". Dava ou não dava um ótimo nome para um filme de aventura? Pois é. E bota aventura nisso.
Essa categoria de crente enfrenta qualquer parada para estar na presença, não de Deus, mas de qualquer irmão ou irmã que esteja, digamos, na moda... Sobem montes frios e inóspitos, com chuva ou sem chuva. Enfrentam estradas em caravanas para ver 'aquele' pregador. Embarcam em campanhas estúpidas que lhes arrancam até o último centavo. E ao final, nada. Segue a vida como antes.
Os caçadores de unção acham que estar na presença de um vaso de Deus vai lhes garantir bênçãos. Afinal, eles mesmos nunca se assumiram como tal. São dependentes da unção alheia. Basta dizer que chegou no bairro, na igreja, na comunidade ou coisa parecida, um irmãozinho novo, cheio da unção, que quando ora, 'o fogo cai' e pronto: já vira procissão. Entra irmão sai irmão da casa do tal vaso. Até e muitas vezes mais do que na própria igreja. Daqui a pouco vem o racha, os escândalos, as divisões e, bingo! Outra igreja se abre, normalmente com um nome quilométrico e inexplicável.
Os caçadores de unção só oram em bando. Isso mesmo, bando. Chamar aquilo de grupo é impertinente. Nunca oram em casa, a sós com Deus, como Jesus orientou. Bíblia? Nem pensar. "A letra mata!" - dirão. E mata mesmo. Mata sua infantilidade, ignorância e heresia. Esse negócio de estudo bíblico não é com eles. "Teologia" esfria as pessoas, gera incrédulos. O pior é que quem tem defendido essa tese tem sido seus pastores. Deveriam silenciar sobre teologia. Não é bom se falar do que não se conhece.
E lá se vão os caçadores de unção, atrás de outras 'revelações', normalmente ditas em línguas que eles não entendem. Aliás, na grande maioria dos casos, nem quem fala sabe o que está falando. E é mesmo bom que nem tenha quem interprete por perto. Melhor deixar como estar, senão o estrago vai ser maior.
Deixemos essas sanguessugas espirituais dissecarem à exaustão os humildes vasos de Deus. até quando enjoarem, descartarem e procurarem outro. Afinal, aquele profeta já saiu de moda mesmo.
Essa categoria de crente enfrenta qualquer parada para estar na presença, não de Deus, mas de qualquer irmão ou irmã que esteja, digamos, na moda... Sobem montes frios e inóspitos, com chuva ou sem chuva. Enfrentam estradas em caravanas para ver 'aquele' pregador. Embarcam em campanhas estúpidas que lhes arrancam até o último centavo. E ao final, nada. Segue a vida como antes.
Os caçadores de unção acham que estar na presença de um vaso de Deus vai lhes garantir bênçãos. Afinal, eles mesmos nunca se assumiram como tal. São dependentes da unção alheia. Basta dizer que chegou no bairro, na igreja, na comunidade ou coisa parecida, um irmãozinho novo, cheio da unção, que quando ora, 'o fogo cai' e pronto: já vira procissão. Entra irmão sai irmão da casa do tal vaso. Até e muitas vezes mais do que na própria igreja. Daqui a pouco vem o racha, os escândalos, as divisões e, bingo! Outra igreja se abre, normalmente com um nome quilométrico e inexplicável.
Os caçadores de unção só oram em bando. Isso mesmo, bando. Chamar aquilo de grupo é impertinente. Nunca oram em casa, a sós com Deus, como Jesus orientou. Bíblia? Nem pensar. "A letra mata!" - dirão. E mata mesmo. Mata sua infantilidade, ignorância e heresia. Esse negócio de estudo bíblico não é com eles. "Teologia" esfria as pessoas, gera incrédulos. O pior é que quem tem defendido essa tese tem sido seus pastores. Deveriam silenciar sobre teologia. Não é bom se falar do que não se conhece.
E lá se vão os caçadores de unção, atrás de outras 'revelações', normalmente ditas em línguas que eles não entendem. Aliás, na grande maioria dos casos, nem quem fala sabe o que está falando. E é mesmo bom que nem tenha quem interprete por perto. Melhor deixar como estar, senão o estrago vai ser maior.
Deixemos essas sanguessugas espirituais dissecarem à exaustão os humildes vasos de Deus. até quando enjoarem, descartarem e procurarem outro. Afinal, aquele profeta já saiu de moda mesmo.
Fonte: http://www.pulpitocristao.com/
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Há Futuro para o Movimento Evangélico???
Foi muito comentada a reportagem da revista Época sobre os "Novos Evangélicos"; celebrada por uns, criticada e até mesmo ridicularizada por outros (e não sem razão, diga-se). Agora que o susto passou e o "corpo" foi recolhido, acho que posso arriscar uns palpites sobre a "causa mortis".
Mais de uma vez ouviu-se o óbvio: que o mago da reportagem jogou numa cartola só todas as alternativas às igrejas mais tradicionais (históricas e pentecostais) e às neopentecostais, e tentou tirar dali o coelho da "Nova Reforma". É claro, foi um truque. Deu pra ver que o coelho era de plástico. Sem contar com o fundo falso da cartola da “Época”.
Mas não é que nada de novo esteja acontecendo. Há coisas novas acontecendo sim - especialmente as coisas menos conhecidas ou "anônimas" que aparecem na reportagem, como a Comunidade 242 e a banda de rock Palavrantiga - e há coisas acontecendo que nem aparecem na reportagem. O que não é novo é o que alguém ironizou como os "novos reclamantes", apresentados na reportagem como os "novos reformadores". Tudo estaria errado: parte dos "novos evangélicos" são na verdade os velhos evangélicos, alguns mais tradicionais, outros mais inovadores, reclamando juntos da grande crise evangélica. E os "evangélicos" da reportagem (neopentecostais, principalmente) são essa forma de evangelicismo defectiva e doente que conhecemos; como se fosse uma laranjeira grande, viçosa, folhuda, mas que dá laranjas esquisitas, pequenininhas e azedas. Esse tipo de árvore confunde a gente.
E muita gente atacou a reportagem: "O que é isso, Novos Evangélicos? Isso é a Globo, dividindo o povo de Deus!". Vários "reclamantes", no entanto, botaram lenha na fogueira: "É, a Época misturou um pouco as coisas, mas precisamos mesmo nos separar dessa laranjeira estéril". Sim, não nos esqueçamos dos “reclamantes dos reclamantes”, vociferando contra ambos os grupos. A pergunta de quem observa é a mesma: "Há futuro para o movimento evangélico"?
Sim
Isso é o que dizem apóstolos, bispos e pastores neopentecostais, diversos ministros de megaigrejas baseadas no paradigma moderno de religião, e a massa de crentes comprometidos com a "cultura gospel": está tudo indo muito bem, a vitória será completa, o povo de Deus vai dominar este país e ai de quem se opuser a isso. A rede Globo e os crentes que desafiam os novos apóstolos cairão sob o juízo de Deus e serão amaldiçoados. (Confesso que gosto da parte sobre a Globo).
Não
Assim dizem alguns dos "reclamantes", assim como os "reclamantes dos reclamantes": o movimento evangélico está falido, não há saída, não há esperança. Vamos esperar por algo novo. Não sabemos o que será, mas sabemos que não é o que conhecemos. Precisamos nos livrar da ortodoxia endurecida dos evangélicos mais fundamentalistas (especialmente dos calvinistas do Mackenzie e dos assembleianos doutrinários), assim como do neopentecostalismo, e partir para outra: para um cristianismo honesto, voltado para a cultura, não-dogmático, dialógico etc. E aqui às vezes se mistura de tudo: igrejas tribais e multitribais, emergentes urbanos, movimentos anti-institucionais como as igrejas nas casas, e muita gente do movimento de missão integral.
Talvez
Certo, pode parecer fácil indicar uma terceira via depois das duas caricaturas horrorosas que eu pintei logo acima, mas na verdade é bem difícil. Todo mundo identifica facilmente essas caricaturas. Quanto ao meu palpite, tenho sérias dúvidas. Sou o único que conheço pensando assim (talvez isso não seja um problema; não conheço muita gente mesmo). Enfim, as caricaturas são necessárias às vezes. Perdoem-me. Quero apresentar meu palpite com traços grossos e de forma impressionista.
E aí vai: se houver um futuro para o movimento evangélico, ele estará no Evangelho.
Não quero ser bonitinho, nem santarrão, nem piegas - estou falando sério. Ouço notícias sobre pastores se tornando muçulmanos depois de anos de trabalho; assisto ao evangelho da prosperidade na televisão e a pregadores de jatinho passando como "Evangelho" coisas que desconheço completamente; testemunho líderes e igrejas inteiras ensinando salvação por meio de esforços religiosos; ouço CD's de adoração totalmente baseados na descrição de vivências psicológicas e de promessas de santidade, mas vazios do anúncio da verdade sobre Deus e sobre a Graça; leio trabalhos de teólogos latinoamericanos da missão integral propondo sínteses entre pensamento social humanista e o Evangelho; ouço e leio pastores evangélicos dizendo que não são mais evangélicos e pregando sínteses de libertarianismo humanista e cristianismo; ouço podcasts de pessoas que realmente - realmente - acreditam que Brian McLaren apresenta um caminho viável para o cristianismo na pósmodernidade.
Sim, estou me parecendo com um dos "reclamantes". Talvez eu seja um deles, não sei. Mas sei de uma coisa: a igreja evangélica já não tem muita certeza do que seja o Evangelho.
Muita gente, quando me ouve dizer essas coisas, reage efusivamente: "É isso mesmo, vamos criticar essa malandragem! O problema dos crentes contemporâneos é que eles não tem caráter! E esses pastores, então, manipulando a fé das pessoas? Precisamos denunciá-los na internet. Precisamos de arrependimento, de ensinar o custo do discipulado!".
Com o perdão da expressão, arrisco-me a dizer que o problema é "mais embaixo". Não se trata meramente de uma crise moral, ou de uma crise de caráter, mas de uma crise de fundamentos. O mero fato de alguns cristãos acreditarem que nossa maior necessidade seja uma reforma das instituições, ou uma reforma moral em direção a um comportamento mais coerente, ou uma atitude intelectual crítica e revolucionária, revela que eles fazem parte do problema. Eles nem começaram a entender o que está acontecendo.
O que quero dizer com "Evangelho", então? Ora, refiro-me ao que se entende classicamente como o Evangelho: o anúncio dos atos e da presença salvadora de Deus. O que está acontecendo com a igreja evangélica no Brasil é que o seu conteúdo está se perdendo. As pessoas não sabem quem é Deus; nem porque ele é trino; nem sobre a condição depravada do homem diante de Deus; nem sobre o alcance cósmico da obra de Cristo; nem o que significa viver sob a Graça; nem o que significa ter esperança. Não é que não saibam essas doutrinas, meramente (a verdade é que não sabem mesmo), mas que não sabem as realidades descritas por essas doutrinas. Tenho me encontrado com centenas de cristãos, desde o tempo em que fui professor de teologia, que simplesmente não sabem o que é o Evangelho. O seu relacionamento com Deus é baseado em seus sentimentos, em suas especulações, ou em regras religiosas, ou em esforços de santificação. Eu até já parei de evangelizar católicos. Agora evangelizo crentes.
FONTE:http://veshamegospel.blogspot.com/2010/09/ha-um-futuro-para-o-movimento.html
QUAL É O SENTIDO DA VIDA????
Por Ed Rene
Estudo publicado pela revista britânica Journal of Humanistic Psychology diz ter concluído qual é afinal o sentido da vida. Pelo menos na visão de 17% (o maior grupo) das 200 personalidades marcantes cujas palavras foram analisadas por uma equipe de psicólogos americanos, "a vida é para ser desfrutada". Entre os que partilhariam dessa visão estão o ex-presidente dos EUA Thomas Jefferson e a cantora Janis Joplin, que morreu aos 27 anos. Em segundo lugar, aparecem aqueles que acreditavam que o sentido da vida é "amar, ajudar e prestar serviços aos demais". Neste grupo estão o físico Albert Einstein e o líder indiano Mahatma Gandhi. Mas há também os pessimistas, para quem a vida simplesmente não tinha sentido. Onze por cento, segundo o estudo, pensavam dessa forma. Entre eles Sigmund Freud e os escritores Franz Kafka e Jean Paul Sartre. Finalmente, um menor número de estudados pensava que a vida é simplesmente "uma piada". Entre os tais estão o cantor Bob Dylan e o escritor Oscar Wilde.
Acredito que se fosse entrevistado por este grupo de psicólogos, marcaria X em todas as alternativas. Estou entre aqueles que acreditam que o sentido da vida está em viver. O mistério da vida se resolve passo a passo, quando somos capazes de realizar com dignidade o sentido embutido em cada momento e situação. Por isso, o sentido da vida não se equaciona na elucidação dos grandes mistérios, nem no êxtase dos grandes eventos, feitos, ou experiências arrebatadoras. Harold Kushner disse que "tentar encontrar a Grande Resposta para a Grande Pergunta a respeito do problema da vida é como tentar comer a Grande Refeição, para nunca mais ter de se preocupar com a fome". Jesus ensinou que devemos buscar o reino de Deus e sua justiça a cada dia, vivendo o hoje e deixando o amanhã nas mãos do Pai Celestial.
Amar, ajudar e prestar serviços aos demais? Claro. Egoísmo e narcisismo são da mesma família da infelicidade, pois qualquer que pretenda encontrar sentido em si mesmo vai se decepcionar. Jesus ensinou que Deus é amor e, portanto, acredito na máxima que diz que quem "não vive para servir, não serve para viver".
Mas há também os pessimistas, para quem a vida simplesmente não tem sentido. E com eles me solidarizo. Os filósofos existencialistas ocupam lugar de honra em minha biblioteca. Também faço suas perguntas. Também sofro a ausência de respostas para muitas delas. A Bíblia ensina que os dias são maus, pois esse mundo é mau, já que tem como seu deus o Maligno. Não fosse a paz que Jesus dá, paz que o mundo desconhece, eu não suportaria a maldade e as fatalidades que acometem pessoas inocentes e, se não totalmente inocentes, certamente não mais culpadas do que eu.
A afirmação de que a vida é simplesmente "uma piada" também faz eco no meu coração. Mark Twin disse que "ninguém tem mais saúde do que aquele que é capaz de rir de si mesmo". Por isso é que Deus de vez em quando "morre" de rir (Salmo 2.4). Que pena que os pessimistas que consideraram a vida uma piada riram sozinhos, melancólicos, irônicos e se deixaram vencer pelo cinismo e a amargura de alma. Que pena que não aprenderam a rir com Deus. Deus logo após se rir da patética configuração que os homens deram ao mundo, começou a chorar. E porque tanto amou os homens e seu mundo, invadiu a história para redimir tudo com o poder da cruz de Jesus e a vida que deixou vazio o túmulo onde o sepultaram.
Imagino como se comportariam Thomas Jefferson e Janis Joplin, Albert Einstein e Mahatma Gandhi, Sigmund Freud, Franz Kafka e Jean Paul Sartre, Bob Dylan e Oscar Wilde, na maioria dos auditórios evangélicos, por exemplo, na cidade de São Paulo, no próximo domingo. Fico a me perguntar se ouviriam algo que lhes fizesse sentido, uma palavra relevante, uma resposta inteligente. Considero se ficariam impressionados com a reverência no ambiente ou se seriam tomados de temor diante de um povo em profunda adoração. Devo confessar minha incredulidade. Acho que sairiam sacudindo a cabeça, indiferentes, ou até mesmo com mais motivos para o cinismo, o pessimismo, a blasfêmia e a chacota. Paradoxalmente, isto não me desmotiva, nem enfraquece minha fé. Na verdade, revigora minha fé e me faz ser grato a Deus, pelo Espírito Santo que constrange o coração humano, razão pela qual as pessoas continuam sendo convertidas a Deus. Pessoas que eu jamais acreditaria fossem se converter. Inclusive eu.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
CARLOS SPURGEON - O Príncipe dos Pregadores
Por Carlos Spurgeon
“Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de ouro? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” SPURGEON
“Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de ouro? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” SPURGEON
domingo, 5 de dezembro de 2010
PASTORES IMPOSTORES?!?!?!?!?!
Impostores
Por Davi Lago
Jesus afirmou que nos últimos dias ?numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará? (Mt 24.11-12). ?Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos? (Mt 24.24).
O apóstolo Pedro também profetizou: ?No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras... Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens, e por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com suas histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda? (2Pd 2.1-2).
Os pastores impostores e charlatães do reino de Deus de nossos dias prenunciam do Dia do Senhor. Gente orgulhosa que inventa títulos e nomes para si. Se auto-nomeiam servos de Deus. Homens cheios de ganância e imoralidade, que só pensam em dinheiro, fama e poder. Amigos de lucros desonestos. Homens embriagados pelos aplausos. Gente arrogante, cheia de vaidade e vazia de Deus. Gente oca, fútil e mundana.
Como é triste ver o que alguns pastores fazem com a Bíblia. Distorcem os textos bíblicos. Inventam as doutrinas mais ilógicas e realizam as práticas mais aberrantes dentro da igreja. São homens sem temor que pensam que ficarão isentos do juízo.
Como é infame ver homens se intitulando deuses e construindo impérios para si. Não há nada mais afastado do evangelho do que isso. Não há nada mais distante da simplicidade de Jesus do que isso.
Esses homens fazem com que o nome de Deus seja envergonhado. O mundo ridiculariza os cristãos por causa de pastores corruptos, ladrões, enganadores que mercadejam a palavra de Deus. Os incrédulos não têm dó nas suas críticas. E o pior é que estão cobertos de razão. Por causa dos impostores o evangelho é considerado um engodo, uma falácia, uma tapeação.
Fico pensando como Deus vê essa situação. Fico pensando como Jesus olha para tudo isso, como ele vê o que esse povo faz com seu nome. O fim deles está próximo pois ?há muito tempo a sua condenação paira sobre eles?. O Senhor dirá naquele dia: ?Afastem-se de mim, eu nunca os conheci?.
Por isso é necessário que os cristãos de verdade sejam atentos. Julguem todas as coisas pelo crivo da Palavra. Abram os olhos, discirnam os espíritos.
sábado, 4 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Deus ama a quem não merece!
Por Bruno dos Santos
O quê você faria com um amigo que o traísse todas as vezes que você precisasse contar com ele?
E com uma pessoa que você nunca negou um favor, ao pedir um único favor a ela, ela o negasse?
O quê você faria com um funcionário que sempre fizesse o contrário das suas ordens?
O quê você faria com alguém, em que todas as vezes que você desejasse conversar com ele, ele procurasse uma desculpa para não conversar com você?
O quê você faria com alguém maltratasse os seus filhos, quando você os deixou ao cuidado dessa pessoa?
O quê você faria com uma pessoa, se descobrisse que ela te usou apenas por interesse, para obter alguma coisa, e jamais voltaria a te procurar?
O quê você faria com alguém que todos os dias diz que te ama, mas no fundo ela se prostitui facilmente com seus amantes?
O quê você faria com alguém que gosta mais daquilo que você tem, do que daquilo que você é?
Com certeza nenhuma resposta destas perguntas seria: "Eu amaria essa pessoa mesmo assim!".
Mas é exatamente isso que Deus faz conosco. Mesmo traindo-lhe, mesmo buscando Ele por algum outro interesse, Ele nos ama incondicionalmente.
Deus ama quem não merece o seu amor. Esse é o amor incompreensível de Deus. Por isso o deus da religião não pode contemplar o Deus do Amor. Deus ama e isso está acima das cadeias eclesiásticas, das performances espirituais. Deus nos ama, e o seu amor supera qualquer barreira.
Deus amou uma prostituta mentirosa como Raabe, Deus amou um mentiroso contumaz como Jacó, Deus amou um perseguidor assassino como Paulo, Deus amou um traidor como Judas Iscariotes, Deus amou um adúltero como Davi, Deus amou um endemoninhado como o homem de Gadara, Deus amou um ladrão como aquele que foi crucificado com Jesus, Deus amou uma impura como a samaritana, e uma meretriz como Maria Madelana. Deus ama! E esse amor não está condicionado aquilo que oferecemos a Ele, mas ao fato de Deus ser amor.
Seu amor não espera, seu amor realiza. Seu alvo de amor está em pessoas imperfeitas, perdidas, algozes, viciados, desiludidos, rejeitados, doentes, presos, enfermos na alma e no corpo. Seu alvo é o mundo que perece e as pessoas que o rejeitam. Deus ama quem não merece! E isso é Graça!
Leonardo Ravenhill - Um Pregador Perigoso
Leonardo Ravenhill
Biografia:
. Nascido em Leeds, em Yorkshire, Inglaterra, foi educado em Ravenhill Cliff College, na Inglaterra. Ele era um estudante de história da Igreja e um perito em matéria de avivamento. Suas reuniões durante os anos de guerra atraíram grandes multidões, e como resultado muitas convertidos se dedicaram ao ministério cristão e ao chamado missionário.
. Em 1939, ele casado uma enfermeira irlandesa, Martha. Os Ravenhills tiveram três filhos: Paulo, David, e de Philip. Paul e David são ministros do evangelho, e Philip é um professor.
. Em 1959, Ravenhill e sua família mudaram Bretanha para os Estados Unidos. Na década de 1960 eles viajaram no interior dos Estados Unidos, promovendo tendas avivalistas e reuniões evangelísticas.
. Na década de 1980, Ravenhill mudou-se para uma casa perto de Lindale, Texas, a uma curta distância do Rancho Last Days Ministries. Ele ensinou na LDM regularmente, e foi um mentor para a Keith Green. Ele também passou algum tempo ensinando no Betânia Colégio de Missões em Minnesota, e algum tempo em Seguin, Texas.
. Foram influenciados, entre outros por Ravenhill Ravi Zacarias, Tommy Tenney, Steve Hill, Charles Stanley, Bill Gothard, Paul Washer, Dan Brodeur, Sean Cabral Myers, Brett Mullett, e David Wilkerson [2].
. Ele era um amigo próximo do pastor e escritor AW Tozer e um escrito.
. Através de seu ensino e livros, Ravenhill abordada as disparidades entre a igreja do Novo Testamento a Igreja do seu tempo e apelou para a adesão aos princípios bíblicos de reavivamento.
. Tozer disse de Ravenhill:
. Para homens como este, a Igreja tem uma dívida para pagar demasiado pesado. O curioso é que ela raramente tenta pagar-lhe enquanto ele vive. Em vez disso, a próxima geração constrói seu monumento e escreve a sua biografia - como se instintivamente e sobriamente precisasse cumprir uma obrigação com geração anterior, em grande medida ignorada.
Citações:
"Se somos fraco na oração, nós somos fracos em toda a parte."
"Homens dão conselhos; Deus dá orientações."
"As coisas pelas quais você está vivendo por são dignas de Cristo morrer por?”
"Um homem pecador pára de orar, um homem de oração pára de pecar"
"A única razão pela qual não temos avivamento é porque estamos dispostos a viver sem ele!"
"A oportunidade de uma vida deve ser apreendido dentro da vigência do oportunidade."
"Como você pode derrubar as fortalezas de Satanás, se você não tem nem a força para desligar a TV?"
"Muitos pastores me criticam por ter tomado o Evangelho tão a sério. Mas será que realmente pensam que no Dia do Julgamento, Cristo vai castigar-me, dizendo," Leonard, você me levou muito a sério'? “
"Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, eles o chamam de ‘legalismo’."
"Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado."
"A minha maior ambição na vida é estar na lista dos mais procurados do Diabo."
"Existe uma diferença entre mudar sua opinião, e mudar seu estilo de vida.”
"Um evangelista popular atinge suas emoções. Um verdadeiro profeta alcança sua consciência."
"Um verdadeiro pastor conduz o caminho. Ele não somente indica o caminho."
"Nenhum homem é maior do que sua vida de oração. O pastor que não está orando está brincando, as pessoas que não estão orando estão desviando. O púlpito pode ser uma vitrine para mostrar os talentos de uma pessoa; já o quarto de oração não permite nenhum exibicionismo.”
"Se eu perguntar se você esta noite está salvo? Você diz: ‘Sim, estou salvo'. Quando? ‘Oh, fulano de tal pregou, e eu fui batizado e... '
Você está salvo? Do que você está salvo? Do Inferno?
Você está salvo da amargura?
Você está salvo da luxúria?
Você está salvo da trapaça?
Você está salvo da mentira?
Você está salvo dos maus costumes?
Você está salvo da rebelião contra seus pais?
Vamos lá, do que você está salvo?”
"Algumas mulheres vão passar trinta minutos à uma hora se preparando externamente para a igreja (colocando maquiagem e roupas especiais, etc.). O que aconteceria se todos nós gastássemos a mesma quantidade de tempo nos preparando internamente para a igreja - com oração e meditação?"
"Todo mundo reconhece que Estevão era cheio do Espírito quando estava realizando maravilhas. Porém, ele era igualmente cheio do Espírito quando estava sendo apedrejado até a morte."
"Sua doutrina pode ser tão reta como uma arma - e tal qual vazia!"
"E não há espaço para ele na estalagem.
Ele ficou um pouco mais velho e não havia espaço na sua família. Sua família não creu nEle. Ele foi ao templo. Não havia nenhuma sala no templo. O templo ficou contra ele. E quando Ele morreu não havia espaço para enterrá-lo. Ele morreu fora da cidade.
Pois bem por que, em Nome de Deus, você espera de ser aceito em toda parte?
Como é que o mundo não pôde suportar o Homem mais santo que já viveu e pode suportar a você e em mim?
Será que estamos comprometidos? Será que estamos comprometidos?
Será que não temos estatura espiritual?
Será que nossa retidão não reflete sobre a corrupção deles?“
"Existem apenas dois tipos de pessoas: os mortos em pecado e os mortos para o pecado."
"Que bem faz falar em línguas no domingo, se você esteve usando sua língua durante a semana para amaldiçoar e fofocar?"
"Será que enviamos as nossas filhas ao largo para ter relações sexuais se isto iria beneficiar o nosso país? Contudo, enviamos os nossos filhos para matar quando pensamos que isto iria beneficiar o nosso país!"
"Se um cristão não está tendo tribulação do mundo, há algo errado!"
"Será que o mundo está crucificado para você esta noite? Ou será que ele o fascina?”
"Esse mundo lá fora não está esperando uma nova definição de Cristianismo, está esperando uma nova demonstração de Cristianismo.”
“A Igreja costumava ser um barco resgatando os que perecem. Agora, ela é um cruzeiro recrutando o promissor.”
"Você pode ter todas as suas doutrinas de forma correta, muito embora ainda não tenha a presença de Deus.”
"A questão não é se você foi desafiado. A questão é: ‘você foi transformado’?"
Bibliografia :
Puritan Fellowship
Wikepedia
fonte:http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/search/label/P%20-%20Leonard%20Ravenhill
Pastores interessados ou Pastores interesseiros?
Por Bruno dos Santos
Conta-se a história de um homem que foi a um sacerdote e disse:
- Pastor, quero celebrar um culto de ação de Graça pelo meu cachorro.
O Pastor ficou indignado:
- Como assim? Um culto para agradecer pelo seu cachorro?
- É meu cachorro de estimação - disse o homem. - Eu amava aquele cachorro, e gostaria que o senhor orasse por ele, pelo tempo que convivemos juntos.
- Não oramos por cachorros aqui - disse o sacerdote. - Você pode tentar na igreja da esquina. Pergunte a eles se podem fazer um culto para você lá.
Enquanto ia saindo, o homem disse ao sacerdote:
Eu realmente amava aquele cachorro. Estava planejando até dar uma oferta de um milhão de dólares por esse culto
Espere um pouco - exclamou o pastor. - é que Você não disse que seu cachorro era evangélico.
_________________
Hoje a classe de pastores vive uma divisão clara de ética e compromisso com o ministério. Alguns são pastores que oram pelas suas ovelhas, se preocupam com elas, e nutrem as melhores expectativas pelo seu crescimento, procurando ensina-las no caminho correto do Evangelho de Cristo. Outros são os lobos roubadores, gente sem escrúpulo, que estão preocupados com "os bens" das ovelhas, em tirar e tosquiar sua pele e tudo o que possuem.
Parece que na história da Igreja sempre tem sido desse jeito. Desde o início da era cristã, a igreja precisou conviver com essa dicotomização do ministério falso e verdadeiro, daquele que é chamado pelo Senhor e daquele que se aproveita da fé alheia. Daquele que busca para salvar e daquele que encontra para perder. Daquela que dá de Graça e daquele que tira toda a Graça das pessoas.
Toda cabeça que vê o Evangelho na base do custo benefício, prega um evangelho anátema, é maldição. Pior do que um não-evangelho é um pseudo-evangelho. Por isso um fariseu religioso estava mais no inferno do que uma prostituta promíscua aos olhos de Jesus. Cuidado com aqueles pastores que demonstram um interesse porque são interesseiros e não interessados. Cuidado!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Hipocrisia do Movimento Evangélico Moderno
A Hipocrisia do Movimento Evangélico Moderno
Por Renato A. O. de Andrade
As igrejas cristãs de hoje estão indo cada vez mais para um lugar onde não devia, para os pés de Satanás. Infelizmente, essa é a realidade das nossas modernas igrejas no século XXI. O grande movimento evangélico nos dias atuais é confundido com "avivamento", devido ao constante crescimento dessas igrejas.
As pessoas hoje sentem uma grande falta de amor. Estão sobrecarregadas pela rotina diária: trabalho, escola, faculdade, festas, compromissos, viagens, etc. Não sobra tempo para a dedicação à família, causando assim uma sensação de vazio interior. Diante disso, estão procurando suprir essa necessidade pessoal nas igrejas. Lá, elas se entregam completamente ao emocionalismo, achando ser o "toque do Espírito Santo" na vida delas, quando na verdade é apenas uma sensação hipnótica causada pelas músicas do louvor.
Sim, músicas hipnóticas dentro da igreja. Mas, como? O segredo é simples. Diante da falta de amor no mundo moderno, profetizado por Jesus em Mateus 24:12 "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.", as pessoas estão desesperadamente em busca de algo que preencha seu estado psicológico vazio, então, nada melhor do que fazer músicas com as letras direcionadas para esse público, colocando um disfarce de música cristã. E não é só nas músicas, os nossos cultos também estão cheios de emocionalismo descontrolado, desobedecendo ao fato de que nossos cultos devem ser racionais (Romanos 12:1). Nesses cultos, as pessoas choram, pulam, gritam, ficam num estado de transe, e ainda acham que é toque do Espírito Santo! Hoje, não analisamos mais as músicas para ver se estão de acordo com a doutrina bíblica. Pegamos qualquer música, desde que tenha roupagem cristã, e simplesmente cantamos, porque ela é bonita, agitada, "tocante", agradável aos ouvidos humanos, sem contanto dar a mínima atenção à letra. Ou seja, o movimento evangélico é tão hipócrita, que fala mal do samba, do pagode, do axé, quando são cantados no mundo, mas é só colocar uma letra cristã que todo mundo canta. E, para piorar as coisas, ainda inventam que tem que "interpretar a música" para entendê-la. Então cantam "Incendeia Senhor a sua noiva...", com o pretexto de que a palavra "incendiar", aqui significa "abençoar", do mesmíssimo jeito que fazem com as Escrituras! Mas, se olharmos para a Palavra de Deus, veremos que a palavra incendiar e seus correlatos, como fogo, chama, etc., são relacionados à destruição! Infelizmente, eles não querem saber disso.
Também dizem que as línguas estranhas são evidência do agir do Espírito na vida delas. Mas, o que são as línguas estranhas mencionadas na Bíblia? São simplesmente línguas como o Inglês, o Francês, o Japonês... são línguas conhecidas e faladas pelos humanos! O dom de línguas nada mais é do que a capacidade de falar essas línguas sem nunca ter estudado elas, e não ficar rodopiando pela igreja dizendo "samambaia na la baia salada banai". E as pessoas gostam disso! Mas elas não querem saber da verdade.
O louvor hoje está tão ridículo que está banalizado, na boca de qualquer um. Sim, os incrédulos, os bandidos, as prostitutas, as pessoas que não tem um compromisso sério com Deus, também gostam de dizer "E ele vem, e ele vem saltando pelos montes...". Como isso agrada a muita gente, começam a fazer músicas cada vez mais estranhas como "O país do futebol é o país da adoração", e o povo gosta, e rotula de "louvor", simplesmente porque tem a palavra adoração na letra! Nas igrejas, músicas que fazem Deus parecer o Papai Noel dos adultos chegam a arrancar lágrimas do povo ignorante, por pura pressão psicológica. É a mais pura lógica: Se 90% das pessoas na igreja estão doentes, coloquemos uma música como "Recebe a cura..." e toda a igreja irá chorar! Com isso, o ministério de louvor é exaltado, o pastor também e no final a igreja fica conhecida como "A Igreja aonde você entra e não sai sem sentir o toque do Espírito Santo!". Porém, se alguém se levanta para exortar ou repreender essas atitudes, é rapidamente silenciado. Eles não estão nem aí.
A mesma lógica está valendo para as pregações. Com o crescimento do Evangelho Social, aonde Jesus é pregado como um transformador da sociedade como um Gênio da Lâmpada Eclesiástica, temos deixado de pregar a salvação e o juízo vindouro. Estamos deixando de pregar o fogo eterno do inferno para pregarmos "Deus é amor". Sendo assim, aplicamos a lógica: Se 90% da igreja está em situação financeira desesperadora, basta falar que "o Senhor é meu Pastor, e nada me faltará, nem uma BMW, nem uma mansão de US$ 5 milhões, nem um emprego com salário acima dos 10 mil reais" e "Entregue seu dízimo e verá Deus agindo na sua vida, restaurando suas finanças, etc.", e cantarmos "Restitui, eu quero de volta o que é meu!" e toda a igreja estará lá, na fila do gazofilácio, derramando lágrimas e gritando "Aleluias" (sendo ignorantes, não sabem o que Aleluia quer dizer, muito menos que a palavra não tem plural) como se Deus fosse surdo. São pregações do Evangelho da Psicologia, não o Evangelho da Graça do Senhor e Salvador Jesus Cristo! E ainda rotulam o atual movimento de crescimento das igrejas no Brasil como prova de fé (graças ao pósmilenismo). Citam números e mais números, “Minha igreja cresceu de 100 para 550 membros esse ano! Estamos experimentando um grande avivamento em nossa igreja!”. Números e mais números, mas nada de qualidade e fidelidade à Palavra e à doutrina de Cristo. Eis o que o Senhor disse acerca da quantidade: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” – Mateus 18:29. Deus nunca esteve preocupado com números. Exemplos? A maioria absurda pereceu nas águas do dilúvio. A maioria murmurava contra Deus no deserto. A maioria vai aceitar o Anticristo, e se maravilhará das obras do falso profeta. Por fim (e que triste fim!) a maioria vai perecer eternamente no inferno. A esses, o Senhor Jesus pergunta "Quando vier o Filho do Homem, porventura achará fé na Terra?". É um absurdo, mas esses também não querem saber da verdade, somente olhar o seu próprio ventre.
Como se pode ver, as igrejas estão se tornando um lugar aonde as pessoas vão à procura de emoções, sensações e experiências psicológicas taxadas de “manifestação do Espírito”. Com isso, o Evangelho tem sido difamado, distorcido; os pastores agora são psicólogos; as pessoas não querem saber mais de um culto com reverência e temor a Deus, nem sequer prestam atenção nas letras do que estão cantando; as músicas do louvor estão na boca do povo, nada mais sendo do que uma categoria de música qualquer; os cantores estão virando ídolos “gospel”; os crentes achando que chorar, pular, gritar, é mover do Espírito, e o diabo, por fim, está batendo palmas, contemplando o sucesso do seu plano, que felizmente, vai durar muito pouco, porque em breve o Senhor Jesus irá voltar! E fico muito abatido na minha alma só de pensar que a estes do movimento evangélico moderno, quando disserem a Ele “mas Senhor, nós cantamos, evangelizamos, fizemos milagres e profetizamos a sua Palavra sobre a vida do povo”, o Juiz dirá solenemente essas tristes e terríveis palavras: “Apartai-vos de mim, não vos conheço”. Oremos por nossas igrejas, pois os dias são realmente maus.
Segunda-feira,
Extraído da internet: www.xtaor.blogspot.com
sábado, 27 de novembro de 2010
Pastores Gays?
Pastores Gays? Isso é possível?
O pastor americano Jim Swilley (51) surpreendeu recentemente os milhares de fiéis da megaigreja Church in the Now, que ele fundou um quarto de século atrás em Atlanta, Geórgia. Pai de quatro filhos e recém divorciado, depois de 21 anos de casamento, ele anunciou durante um sermão no mês passado: "Existem duas coisas em minha vida de que tenho certeza absoluta. Eu não pedi por nenhuma delas. Ambas me foram impostas. Não tenho como controlá-las. Uma é o chamado de Deus na minha vida. A outra é a minha orientação sexual".
Jim Swilley decidiu assumir sua condição de homossexual em frente a toda a congregação. Disse que já havia conversado com a família, que o apóia, e que Debbie, sua ex-esposa e também pastora da igreja, sempre soube disso. Swilley afirma que sabe que é gay desde a infância e tentou esconder o quanto pôde. Porém, precisava ser sincero com o que ele está vivendo, que a mensagem que prega é "Deus o ama como você é". Afirma ainda que se a maioria dos membros da igreja saírem, ele começará tudo de novo. (Fonte: Pavablog).
Seria possível aceitar a idéia de um ministro homossexual? Aqui não estou questionando existirem homossexuais entre os frequentadores de uma igreja, mas seria aceitável que um líder e sacerdote, alguém que tem o chamado divino para inspirar outras pessoas a serem pessoas mais plenas e resolvidas consigo mesmo, possa ser um homossexual?
Esta é uma questão difícil e envolve várias etapas nesta resposta. Primeiramente, ser homossexual é contrário a própria natureza, com "contrário" não quero dizer errado, mas aquilo que nega a natureza da fisiologia constituída por Deus nos seres humanos. Se Deus criou dois gêneros, é necessário que eles respeitem sua própria natureza. Homem (gênero masculino) e Mulher (gênero feminino). Um homem que quer ser mulher ou vice-versa, é a negação do que se é para querer ser o que se não é. Isso chamamos de homossexualismo.
Por si só, o homossexualismo é conflitante, pois negar a própria constituição é viver uma luta constante e gerar sobre si mesmo uma negação da personalidade e do gênero. Nenhuma alma é capaz de suportar tamanha pressão dentro do corpo. Um homossexual ao olhar no espelho, vê em si mesmo a negação do que deseja ser, portanto homossexualismo não é uma questão de corpo, mas uma questão de alma. É uma enfermidade da alma, um mau funcionamento da consciência, pois o que nega não é o corpo em si, mas a consciência que conhece a verdade sobre a natureza do ser.
Não acredito existirem brechas na teologia cristã que dêem aval para as igrejas permitirem sacerdotes homossexuais. Negar a participação de homossexuais nos cultos e trabalhos da igreja é um verdadeiro preconceito, mas permitir que esse conflito permaneça em uma vida sacerdotal, é negar o poder de Deus para libertar, curar e restaurar as coisas como as coisas devem ser. Um pastor pode surpreender sua igreja, afirmando sua homossexualidade, mas deve ser tratado, curado e restaurado em sua alma, pois aquilo que ele vive não é o poder de Deus agindo em sua vida, mas a condescendência de sua própria vontade e desejo. Creio que tais pessoas precisam de ajuda, não para serem aceitas, mas para serem mudadas.
Todo sacerdote é chamado para exercer a vontade de Deus. E a principal vontade de Deus é aceitar a forma como ele nos constituiu, quer sejamos homem, quer sejamos mulheres.
Em resumo, alguém pode ser gay, mas ao conhecer o amor de Deus e a salvação em Cristo jamais poderá permanecer gay. Continuar na prática contrária a de Deus é negar o seu poder e o seu amor. Ou se é gay ou se é cristão!
Bruno dos Santos.
O pastor americano Jim Swilley (51) surpreendeu recentemente os milhares de fiéis da megaigreja Church in the Now, que ele fundou um quarto de século atrás em Atlanta, Geórgia. Pai de quatro filhos e recém divorciado, depois de 21 anos de casamento, ele anunciou durante um sermão no mês passado: "Existem duas coisas em minha vida de que tenho certeza absoluta. Eu não pedi por nenhuma delas. Ambas me foram impostas. Não tenho como controlá-las. Uma é o chamado de Deus na minha vida. A outra é a minha orientação sexual".
Jim Swilley decidiu assumir sua condição de homossexual em frente a toda a congregação. Disse que já havia conversado com a família, que o apóia, e que Debbie, sua ex-esposa e também pastora da igreja, sempre soube disso. Swilley afirma que sabe que é gay desde a infância e tentou esconder o quanto pôde. Porém, precisava ser sincero com o que ele está vivendo, que a mensagem que prega é "Deus o ama como você é". Afirma ainda que se a maioria dos membros da igreja saírem, ele começará tudo de novo. (Fonte: Pavablog).
Seria possível aceitar a idéia de um ministro homossexual? Aqui não estou questionando existirem homossexuais entre os frequentadores de uma igreja, mas seria aceitável que um líder e sacerdote, alguém que tem o chamado divino para inspirar outras pessoas a serem pessoas mais plenas e resolvidas consigo mesmo, possa ser um homossexual?
Esta é uma questão difícil e envolve várias etapas nesta resposta. Primeiramente, ser homossexual é contrário a própria natureza, com "contrário" não quero dizer errado, mas aquilo que nega a natureza da fisiologia constituída por Deus nos seres humanos. Se Deus criou dois gêneros, é necessário que eles respeitem sua própria natureza. Homem (gênero masculino) e Mulher (gênero feminino). Um homem que quer ser mulher ou vice-versa, é a negação do que se é para querer ser o que se não é. Isso chamamos de homossexualismo.
Por si só, o homossexualismo é conflitante, pois negar a própria constituição é viver uma luta constante e gerar sobre si mesmo uma negação da personalidade e do gênero. Nenhuma alma é capaz de suportar tamanha pressão dentro do corpo. Um homossexual ao olhar no espelho, vê em si mesmo a negação do que deseja ser, portanto homossexualismo não é uma questão de corpo, mas uma questão de alma. É uma enfermidade da alma, um mau funcionamento da consciência, pois o que nega não é o corpo em si, mas a consciência que conhece a verdade sobre a natureza do ser.
Não acredito existirem brechas na teologia cristã que dêem aval para as igrejas permitirem sacerdotes homossexuais. Negar a participação de homossexuais nos cultos e trabalhos da igreja é um verdadeiro preconceito, mas permitir que esse conflito permaneça em uma vida sacerdotal, é negar o poder de Deus para libertar, curar e restaurar as coisas como as coisas devem ser. Um pastor pode surpreender sua igreja, afirmando sua homossexualidade, mas deve ser tratado, curado e restaurado em sua alma, pois aquilo que ele vive não é o poder de Deus agindo em sua vida, mas a condescendência de sua própria vontade e desejo. Creio que tais pessoas precisam de ajuda, não para serem aceitas, mas para serem mudadas.
Todo sacerdote é chamado para exercer a vontade de Deus. E a principal vontade de Deus é aceitar a forma como ele nos constituiu, quer sejamos homem, quer sejamos mulheres.
Em resumo, alguém pode ser gay, mas ao conhecer o amor de Deus e a salvação em Cristo jamais poderá permanecer gay. Continuar na prática contrária a de Deus é negar o seu poder e o seu amor. Ou se é gay ou se é cristão!
Bruno dos Santos.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Onde estão os "Jonas" do Rio de Janeiro?
Por Bruno do Santos.
"E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?" (Jn 4:11)
"E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?" (Jn 4:11)
Inúmeros textos bíblicos revelam a preocupação de Deus com certas cidades do tempo bíblico, sejam estas cidades pagãs ou escolhidas por Ele para um propósito. Em nosso tempo o coração de Deus está sobre o Rio de Janeiro, cujo símbolo é um Cristo Redentor.
Jesus chorou ao contemplar Jerusalém de fora, e creio que hoje chora pelo Rio de Janeiro. O Rio está vivendo um tempo terrível e calamitoso. A cidade maravilhosa parece estar debaixo de grande juízo. Gente sóbria e querida sofre com a artilharia das milícias dos morros e da corrupção generalizada que tomou conta do Rio de Janeiro.
De acordo com as mais recentes estatísticas, é necessário entender que o crescimento da Igreja Evangélica no Rio de Janeiro trouxe apenas uma subtração para as outras religiões, sem todavia gerar mudanças substanciais para a cidade. É a salvação da alma e a perdição do corpo. Por isso vemos mesmo em morros, favelas, ou nos grandes centros urbanos do Rio de Janeiro, inúmeras igrejas, mas quase nenhum efeito social/moral de maior impacto.
Com isso, não quero dizer, que não exista um trabalho sério executado por algumas pessoas sérias, e realizado por igrejas sérias. Mas esse crescimento da religião evangélica no Brasil de modo geral e especificamente no Rio de Janeiro, não surte efeito avassalador como alguns alardeiam.
Mas este não é o momento de discutir erros e acertos da igreja. Quero me unir aos irmãos que anseiam por um Rio de Janeiro restaurado. Que o número de orações para a cidade seja maior que o número de mortos e desgraçados por esse momento que se abateu sobre o Rio. Que Deus também levante alguém como Jonas neste tempo, para pregar arrependimento e intercessão pela cidade maravilhosa, que esta semana chora sua dor e angústia.
Religião X espiritualidade
"Há um espírito vivendo em nós – então, naturalmente, haverá espiritualidade."
Dizer que há uma diferença entre religião, espiritualidade e espiritualidade cristã já virou lugar-comum. Mas é sempre conveniente estabelecer os limites entre elas. A religião resulta sempre de um caldo de crenças, convicções, definições e marcos concretos capazes de definir com certa precisão quem são os de dentro e os de fora. Religião e cultura estão intrincadas de tal maneira que, em muitos casos, não se sabe onde começa uma e termina outra. Conquanto sua etimologia – a origem é o termo latino religare – proponha a conexão, o religamento com o divino, a religião nem sempre pode ser considerada um ponto de contato com Deus. A religião é uma codificação de Deus, e por isso se apoia no dogma. Na mais elementar observação, é justo afirmar ser a religião uma criação humana para se aproximar de Deus.
Já espiritualidade é uma expressão do espírito, dessa dimensão misteriosa do nosso ser; de algo em nós capaz de levar-nos para alguém fora de nós. Sim, há um espírito vivendo em nós – então, naturalmente, haverá espiritualidade. Ela não precisa ser criada; necessita, isto sim, ser cultivada, pois já existe como condição natural do ser humano. A espiritualidade não é resultante da cultura, embora aconteça sempre dentro de um contexto histórico. É fato que as barreiras culturais e religiosas são melhor transpostas pela via da espiritualidade. Neste sentido, enquanto a religião é sempre uma realidade doméstica, acontecendo no âmbito da familiaridade da casa e de seus moradores, a espiritualidade é “selvagem”; ela não se deixa conter pelo lugar, pelo rito, pelas pessoas. Antes, passa pela casa, mas habita mesmo o mistério e o desconhecido. A espiritualidade quer experimentar Deus sem a obsessão de defini-lo – por isso, ela se apoia não no dogma, mas na metáfora, que é plural nos seus significados. Na mais elementar observação, é justo afirmar ser a espiritualidade uma criação de Deus para se aproximar do ser humano.
A espiritualidade cristã afirma um Deus eternamente trino, mas historicamente se alicerça em Jesus. Eis a razão pela qual nesta espiritualidade a verdade não é um dogma, mas sim uma pessoa: “Disse Jesus, eu sou a verdade e a vida; ninguém vem ao pai sem mim” (João 14.6). O cerne da vida de Jesus era sua relação com o Pai por meio do Espírito Santo. Sua inquebrável conexão com o Pai dava-lhe a invejável tranquilidade de dormir na proa de um barco em meio a uma tempestade apavorante. Por tocar e ser tocado pelo Pai, o Filho de Deus conseguia tanto tocar em leprosos intocáveis como sentir o singular toque de alguém no meio de uma multidão de mãos; podia sentar-se para descansar na casa de suas amigas Marta e Maria e comer e beber na companhia daqueles com quem a religião não aconselhava a fazê-lo. Jesus é o verdadeiro religare, em quem o divino e o humano se unem no seu estado de plenitude.
Duas tragédias podem se abater sobre a espiritualidade cristã. A primeira é quando ela é domesticada por uma religião, ainda que se denomine cristã. Nesse caso, valores são substituídos por regras; comunidades, por templos; relacionamentos, por doutrina; fraternidade. por denominação; devoção, por liturgia; conversação, por pregação; adoração, por espetáculo; serviço, por poder; graça, por lei; entrega, por consumo; ovelhas, por lobos; e a pessoa viva de Jesus, pela pálida caricatura de um ídolo, seja visível ou invisível. A segunda tragédia é tratar a espiritualidade cristã como se fosse algo fluido, sem rosto, sem âncora. Embora não seja a única espiritualidade presente no mundo, aquela que nasce de Jesus tem contornos definidos. É mistério, mas também encarnação visível do Deus invisível. É inclusiva, aberta a todos – mas exige transformação de mente e coração de todos que aceitam caminhar por suas sendas. É fundamentada nas experiências e nos relacionamentos, buscando o encontro com o coração do Pai.
Esse tipo de espiritualidade, a cristã, não é dogmática, mas racional. Ela se afirma a partir de algumas definições que a fazem singular. Ela não se deixa conter por nenhum odre religioso, mas ao mesmo tempo permite-se reduzir a uma referência histórica. Confessa um Cristo cósmico, presente em toda a Criação, porém encarnado plena e unicamente na pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Vivemos um momento no qual o desgaste da religião institucionalizada e a explosão de diferentes espiritualidades nos impõem um reencontro com os alicerces da espiritualidade vivida por Jesus. Um retorno ao ponto no qual o Filho disse que sua vontade consistia em fazer a vontade de seu Pai. Ao que o Pai replicou: “Este é o meu Filho amado, em quem eu tenho prazer”.
Já espiritualidade é uma expressão do espírito, dessa dimensão misteriosa do nosso ser; de algo em nós capaz de levar-nos para alguém fora de nós. Sim, há um espírito vivendo em nós – então, naturalmente, haverá espiritualidade. Ela não precisa ser criada; necessita, isto sim, ser cultivada, pois já existe como condição natural do ser humano. A espiritualidade não é resultante da cultura, embora aconteça sempre dentro de um contexto histórico. É fato que as barreiras culturais e religiosas são melhor transpostas pela via da espiritualidade. Neste sentido, enquanto a religião é sempre uma realidade doméstica, acontecendo no âmbito da familiaridade da casa e de seus moradores, a espiritualidade é “selvagem”; ela não se deixa conter pelo lugar, pelo rito, pelas pessoas. Antes, passa pela casa, mas habita mesmo o mistério e o desconhecido. A espiritualidade quer experimentar Deus sem a obsessão de defini-lo – por isso, ela se apoia não no dogma, mas na metáfora, que é plural nos seus significados. Na mais elementar observação, é justo afirmar ser a espiritualidade uma criação de Deus para se aproximar do ser humano.
A espiritualidade cristã afirma um Deus eternamente trino, mas historicamente se alicerça em Jesus. Eis a razão pela qual nesta espiritualidade a verdade não é um dogma, mas sim uma pessoa: “Disse Jesus, eu sou a verdade e a vida; ninguém vem ao pai sem mim” (João 14.6). O cerne da vida de Jesus era sua relação com o Pai por meio do Espírito Santo. Sua inquebrável conexão com o Pai dava-lhe a invejável tranquilidade de dormir na proa de um barco em meio a uma tempestade apavorante. Por tocar e ser tocado pelo Pai, o Filho de Deus conseguia tanto tocar em leprosos intocáveis como sentir o singular toque de alguém no meio de uma multidão de mãos; podia sentar-se para descansar na casa de suas amigas Marta e Maria e comer e beber na companhia daqueles com quem a religião não aconselhava a fazê-lo. Jesus é o verdadeiro religare, em quem o divino e o humano se unem no seu estado de plenitude.
Duas tragédias podem se abater sobre a espiritualidade cristã. A primeira é quando ela é domesticada por uma religião, ainda que se denomine cristã. Nesse caso, valores são substituídos por regras; comunidades, por templos; relacionamentos, por doutrina; fraternidade. por denominação; devoção, por liturgia; conversação, por pregação; adoração, por espetáculo; serviço, por poder; graça, por lei; entrega, por consumo; ovelhas, por lobos; e a pessoa viva de Jesus, pela pálida caricatura de um ídolo, seja visível ou invisível. A segunda tragédia é tratar a espiritualidade cristã como se fosse algo fluido, sem rosto, sem âncora. Embora não seja a única espiritualidade presente no mundo, aquela que nasce de Jesus tem contornos definidos. É mistério, mas também encarnação visível do Deus invisível. É inclusiva, aberta a todos – mas exige transformação de mente e coração de todos que aceitam caminhar por suas sendas. É fundamentada nas experiências e nos relacionamentos, buscando o encontro com o coração do Pai.
Esse tipo de espiritualidade, a cristã, não é dogmática, mas racional. Ela se afirma a partir de algumas definições que a fazem singular. Ela não se deixa conter por nenhum odre religioso, mas ao mesmo tempo permite-se reduzir a uma referência histórica. Confessa um Cristo cósmico, presente em toda a Criação, porém encarnado plena e unicamente na pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Vivemos um momento no qual o desgaste da religião institucionalizada e a explosão de diferentes espiritualidades nos impõem um reencontro com os alicerces da espiritualidade vivida por Jesus. Um retorno ao ponto no qual o Filho disse que sua vontade consistia em fazer a vontade de seu Pai. Ao que o Pai replicou: “Este é o meu Filho amado, em quem eu tenho prazer”.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Feliz Natal. Para quem?
O clima está no ar. O comércio já está todo decorado. O peru já está esperando. O corre-corre aumenta a cada dia. Os shoppings vão ficando pequenos para tanta gente. É Natal! É? Para quem?
Quem quer saber de manjedoura e estrebaria? Quase ninguém. Entre os poucos que se interessam estão os decoradores, afinal, um presépio sempre serve para ilustrar a data, é bonitinho. E só. Não queremos a pobreza e a falta de recursos enfrentados por José e Maria. Não queremos a sujeira e o mau cheiro de animais acolhendo nossa família. Não suportamos a rejeição de todos a nos isolar na escuridão de um estábulo. Queremos vitrines, banquetes e luzes. Mais que querer, achamos que merecemos.
O Feliz Natal das músicas típicas, dos cartões açucarados, dos hipócritas tapinhas nas costas, é um Feliz Natal há muito secularizado. Natal feliz só é feliz se aumentar o faturamento, se bombar a promoção, se receber muitos e super presentes. O atual Feliz Natal perdeu-se no seu materialismo, separando os que podem daqueles que não podem. Para os que podem, ok, Feliz Natal. Já para os que não podem, virem-se.
Não tenho nada contra a prosperidade e a conquista, a festa e o presente, a boa comida e a boa roupa. Pelo contrário, como qualquer cidadão, trabalho e luto para viver bem. A crítica, aqui, se direciona para a usurpação do tema. O mundo dos negócios com seus líderes percebeu rápido que um Feliz Natal é altamente apelativo e lucrativo. Assim, raciocinam, apelemos e lucremos, que mal há?
Jerusalém, quando o menino Jesus nasceu, nem se deu conta. As favelas de Nazaré também nem se importaram. O feliz nascimento de dois mil anos passados foi testemunhado por uma camponesa, um carpinteiro, anjos, pouquíssimos sábios e pastores divinamente avisados e alguns animais. Os demais, naquele país e no nosso planeta, estavam ocupados, cansados, preocupados, distraídos, dormindo, comendo, bebendo, comprando, vendendo, traindo, vivendo, morrendo. Enfim, não tiveram nem tempo, nem interesse, nem atenção para o Deus que nascia.
Falta de tempo. Talvez tenha sido por isso que os sinais divinos, através de anjos e estrela, tenham sido dirigidos para sábios do oriente e pastores de Belém. Enquanto o mundo estava com sua agenda abarrotada de compromissos, sem um mísero minuto sobrando para ouvir os céus, observadores de estrelas e cuidadores de ovelhas tinham espaço na agenda para ouvir e perceber os avisos de Deus.
As estrelas me alertam: olhe sempre para o céu, em qualquer momento Deus pode querer falar. As ovelhas me conscientizam: não despreze a simplicidade das pequenas situações, Deus também fala, e muito, através delas. Um Feliz Natal, de fato, passa longe da sedução imposta pela ditadura do consumo. Um Feliz Natal, de fato, está onde Jesus nasce, em nosso coração. Pois é no coração que nos encantamos com a simplicidade da terra e com as magníficas estrelas do céu. É só através do coração que conseguimos ver e ouvir com sensibilidade as coisas que só a fé é capaz de explicar. Feliz Natal! Para quem? Para você, que O recebeu e assim ganhou de presente o direito de ser filho de Deus, e tudo pela fé, por tão somente crer no nome dEle! João 1.12.
Paz!
Pr. Edmilson Mendes
Quem quer saber de manjedoura e estrebaria? Quase ninguém. Entre os poucos que se interessam estão os decoradores, afinal, um presépio sempre serve para ilustrar a data, é bonitinho. E só. Não queremos a pobreza e a falta de recursos enfrentados por José e Maria. Não queremos a sujeira e o mau cheiro de animais acolhendo nossa família. Não suportamos a rejeição de todos a nos isolar na escuridão de um estábulo. Queremos vitrines, banquetes e luzes. Mais que querer, achamos que merecemos.
O Feliz Natal das músicas típicas, dos cartões açucarados, dos hipócritas tapinhas nas costas, é um Feliz Natal há muito secularizado. Natal feliz só é feliz se aumentar o faturamento, se bombar a promoção, se receber muitos e super presentes. O atual Feliz Natal perdeu-se no seu materialismo, separando os que podem daqueles que não podem. Para os que podem, ok, Feliz Natal. Já para os que não podem, virem-se.
Não tenho nada contra a prosperidade e a conquista, a festa e o presente, a boa comida e a boa roupa. Pelo contrário, como qualquer cidadão, trabalho e luto para viver bem. A crítica, aqui, se direciona para a usurpação do tema. O mundo dos negócios com seus líderes percebeu rápido que um Feliz Natal é altamente apelativo e lucrativo. Assim, raciocinam, apelemos e lucremos, que mal há?
Jerusalém, quando o menino Jesus nasceu, nem se deu conta. As favelas de Nazaré também nem se importaram. O feliz nascimento de dois mil anos passados foi testemunhado por uma camponesa, um carpinteiro, anjos, pouquíssimos sábios e pastores divinamente avisados e alguns animais. Os demais, naquele país e no nosso planeta, estavam ocupados, cansados, preocupados, distraídos, dormindo, comendo, bebendo, comprando, vendendo, traindo, vivendo, morrendo. Enfim, não tiveram nem tempo, nem interesse, nem atenção para o Deus que nascia.
Falta de tempo. Talvez tenha sido por isso que os sinais divinos, através de anjos e estrela, tenham sido dirigidos para sábios do oriente e pastores de Belém. Enquanto o mundo estava com sua agenda abarrotada de compromissos, sem um mísero minuto sobrando para ouvir os céus, observadores de estrelas e cuidadores de ovelhas tinham espaço na agenda para ouvir e perceber os avisos de Deus.
As estrelas me alertam: olhe sempre para o céu, em qualquer momento Deus pode querer falar. As ovelhas me conscientizam: não despreze a simplicidade das pequenas situações, Deus também fala, e muito, através delas. Um Feliz Natal, de fato, passa longe da sedução imposta pela ditadura do consumo. Um Feliz Natal, de fato, está onde Jesus nasce, em nosso coração. Pois é no coração que nos encantamos com a simplicidade da terra e com as magníficas estrelas do céu. É só através do coração que conseguimos ver e ouvir com sensibilidade as coisas que só a fé é capaz de explicar. Feliz Natal! Para quem? Para você, que O recebeu e assim ganhou de presente o direito de ser filho de Deus, e tudo pela fé, por tão somente crer no nome dEle! João 1.12.
Paz!
Pr. Edmilson Mendes
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Porque não Falar de Política!!! (PAZ)
Quem o diga, senão o pai da Política, Aristóteles.
Para Aristóteles política é a Ciência da Felicidade humana, aonde todos teriam a oportunidade de ter o Bem-Estar.
Não é aquele bem estar momentaneo não, mas sim aquele que traz paz e conforto, ter um carro bom, uma casa boa, condições de educar os filhos dignamente e etc. Mas com o passar do tempo dizer que polítca é a ciência da felicidade humana é mesma coisa que contar uma piada, entretanto e não obstante, não é isso que vemos, senão a desgraça de um povo que clama por amor, paz e Vida!!!
"A desgraça daqueles que não gostam de política, é a de ser governados e manipulados por aqueles que gostam!"
Mas o Bem-Estar não se encontra aonde porcos sujos e imundos de gravata e promessas absurdas se encontram, mas encontrei aonde o Bom Pastor se encontra, aonde a lã das ovelhas é branca como branca é suas vestes. E Ele da a Vida pelas suas Ovelhas, Ele... JESUS!
Então caio na eterna indagação: De onde vem essa Paz que excede todo entendimento, senão dEle!
Eu Encontrei o BEM-ESTAR, Paz, Amor e Esperança!
"Vinde a mim todos que estao cansados e sobrecarregados, que Eu vos Aliviarei" JESUS
Para Aristóteles política é a Ciência da Felicidade humana, aonde todos teriam a oportunidade de ter o Bem-Estar.
Não é aquele bem estar momentaneo não, mas sim aquele que traz paz e conforto, ter um carro bom, uma casa boa, condições de educar os filhos dignamente e etc. Mas com o passar do tempo dizer que polítca é a ciência da felicidade humana é mesma coisa que contar uma piada, entretanto e não obstante, não é isso que vemos, senão a desgraça de um povo que clama por amor, paz e Vida!!!
"A desgraça daqueles que não gostam de política, é a de ser governados e manipulados por aqueles que gostam!"
Mas o Bem-Estar não se encontra aonde porcos sujos e imundos de gravata e promessas absurdas se encontram, mas encontrei aonde o Bom Pastor se encontra, aonde a lã das ovelhas é branca como branca é suas vestes. E Ele da a Vida pelas suas Ovelhas, Ele... JESUS!
Então caio na eterna indagação: De onde vem essa Paz que excede todo entendimento, senão dEle!
Eu Encontrei o BEM-ESTAR, Paz, Amor e Esperança!
"Vinde a mim todos que estao cansados e sobrecarregados, que Eu vos Aliviarei" JESUS
Sim à Espiritualidade e não a Religião
Sim à Espiritualidade e não a Religião!!!
O jovem Pastor Ed René Kivitz lançando um de seus livros:
Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1°/Abr/2010, o elenco do Santos – atual campeão paulista de futebol – foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral.
Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou.
Entre estes, Robinho (26a), Neymar (18a), Ganso (21a), Fábio Costa (32a), Durval (29a), Léo (24a), Marquinhos (28a) e André (19a) – todos ídolos super-aguardados.
O motivo teria sido religioso: a instituição era o Lar Espírita
Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é “Assistência à Paralisia Cerebral“.
Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.
Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a), Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que conversaram e brincaram com as crianças.
Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com “P” maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto “No Brasil, futebol é religião”, que abaixo tenho o prazer de compartilhar.
_______________________________________
“No Brasil, futebol é religião” – por Ed Rene Kivitz
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com ‘d’ minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.”
O jovem Pastor Ed René Kivitz lançando um de seus livros:
Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1°/Abr/2010, o elenco do Santos – atual campeão paulista de futebol – foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral.
Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou.
Entre estes, Robinho (26a), Neymar (18a), Ganso (21a), Fábio Costa (32a), Durval (29a), Léo (24a), Marquinhos (28a) e André (19a) – todos ídolos super-aguardados.
O motivo teria sido religioso: a instituição era o Lar Espírita
Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é “Assistência à Paralisia Cerebral“.
Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.
Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a), Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que conversaram e brincaram com as crianças.
Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com “P” maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto “No Brasil, futebol é religião”, que abaixo tenho o prazer de compartilhar.
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“No Brasil, futebol é religião” – por Ed Rene Kivitz
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com ‘d’ minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.”
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
DEUS NÃO ESTÁ MORTO !!!
“É nossa responsabilidade que Deus nos dê luz para podermos reconhecer a poderosa mão do Espírito Santo e disposição de nos submetermos a ela, reconhecendo que tudo o que Ele faz é certo”.
Watchman Nee
O que os cristãos almejam? Não falarei da famosa teologia de bênçãos, quero falar sobre o anseio de ter templos cheios com muitas cadeiras ocupadas. Certamente você já ouviu a frase: “Deus vai encher esta igreja”. O que há de errado nisto? Não é para desejarmos o templo cheio? Deus não quer a igreja cheia de gente?
Tem uma galera se reunindo mensalmente na casa do Ricco pra orar pelos cristãos perseguidos. No último encontro, enquanto esperávamos todos chegar, comentávamos sobre a possibilidade de termos reuniões em praça pública. Não estávamos inventando nova teologia, simplesmente conversávamos sobre fazer a vontade de Deus independentemente de ter um lugar físico “próprio pra isso”.
Respondendo às perguntas do primeiro parágrafo, não há nada de errado em querer que mais pessoas se convertam e sejam discipuladas. Pelo contrário, devemos desejar isso. O curioso é que na nossa cabeça esse desejo está fortemente vinculado à imagem de uma “igreja cheia”. Repare que nessa expressão a palavra igreja é usada como um lugar físico, não um grupo de pessoas. Não creio que é isso que Deus quer dizer quando fala de igreja. Quando Deus se refere à igreja, Ele não está falando de blocos, cimento, areia ou uma arquitetura bonita.
Ao mesmo tempo em que muitos se preocupam com o número de pessoas que podemos reunir numa enorme caixa de cimento, a mudança no coração dessas pessoas freqüentemente é esquecida. O que interessa são os números. Sedentos por eles, líderes colocam nos membros (raramente neles mesmos) o fardo de multiplicar-se. E aí daquele que não conseguir, que cada um “se vire”.
Por outro lado, é maravilhoso pensar o que Deus fez através de Watchman Nee, pastor preso durante 25 anos na China comunista. Enquanto estava fora da cadeia, Deus usou aquele pastor pra levantar uma grande igreja (igreja aqui se refere às pessoas). Ele dedicou-se de corpo e alma ao estudo da Palavra e ao evangelismo. A congregação de Nee em Xangai cresceu tanto que o obrigou a realizar algumas mudanças. Ele dividiu-a em 15 grupos centrados no evangelismo. Cada grupo tinha até 200 pessoas. Nos anos 40 havia 470 grupos afiliados à igreja de Xangai.
O engraçado de tudo isso é que essa igreja enorme não tinha templos. Ela se reunia nas casas das pessoas. Não pense que isso foi fruto de uma visão especial, foi fruto da perseguição mesmo! Watchman Nee não encheu nenhuma igreja, mas ele não cumpriu seu chamado?
Com isso não quero defender esta ou aquela visão de multiplicação. Não quero levantar a bandeira das células, koinonias, do G12, G14, D2 ou CPM22. Apenas quero compartilhar meu pensamento: Deus almeja muito mais que ver uma multidão de pessoas amontoadas num espaço físico.
Lendo sobre Watchman Nee, percebi que os propósitos de Deus em sua vida não tiveram fim depois de sua prisão e morte na cadeia. Como em Nee, Deus continuou atuante na vida do apóstolo Paulo, de Brian Connor (cristão atualmente preso injustamente na Arábia Saudita)*, pois o evangelho não pode ser detido por cadeias... ou paredes.
Se nossa motivação como igreja for apenas ser mais uma religião com muitos membros, então nos esquecemos do que Deus pode operar no interior do homem e através dele.
A Igreja de Deus é edificada sobre Cristo que está dentro de cada pessoa que se converte; a edificação do corpo de Cristo é a edificação dos corações em Cristo. Por isso as cadeiras e paredes do templo não são relevantes, nem podem deter ou controlar o operar de Deus.
"Deus não habita em templos Feitos por mãos de Homens" Atos 17:24
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